Pular para o conteúdo principal

Apresentação

  Olá, FisioIntelectuais! Aqui você encontra conteúdos de atualização, aprimoramento de habilidades, interação entre profissionais e domínio entre teoria e prática na área de Fisioterapia Intensiva 🐵

Avaliação da musculatura respiratória

Por meio da palpação, fato que deve ser confirmado por testes musculares e avaliações específicas, tais como a utilização de manovacuômetro na avaliação da pressão inspiratório máxima (Pimax) e da pressão expiratória máxima (Pemax).

Sinais importantes que podem demonstrar a gravidade da alteração:

- Dispneia: pode ser subjetiva, o paciente descreve a dificuldade para respirar, ou objetiva, o profissional percebe que o paciente apresenta essa dificuldade. Ela apresenta uma grande complexidade por uma série de complicações, tais como exercício, febre, déficit de oxigenação, estado emocional alterado. Nesses casos analisar o grau de trabalho respiratório e a necessidade de ventilação mecânica.

- Cianose: é indicativa de diminuição da perfusão ou até mesmo da troca gasosa. Ela pode ser caracterizada como periférica ou central, normalmente a periférica deriva de má perfusão, enquanto a central, da concentração reduzida de oxiemoglobina.

- Dor torácica: pode ser classificada de pleurítica ou não-pleurítica. A primeira caracterizada por uma dor localizada e que piora com a inspiração, normalmente significando ter relação com estruturas dentro da pleura. Ex: infecção respiratória apresenta dor pleurítica. Enquanto a não-pleurítica é uma dor difusa e visceral, não tendo relação com a respiração. Ex: angina.

- Tosse: pode ser um aspecto positivo já que o paciente mantém esse reflexo de proteção. O que deve ser considerado é se a tosse é eficaz, libera as vias de muco ou não eficaz e ainda observar o aspecto e a quantidade de secreção mobilizada.


Para mais conteúdos siga-nos no Instagram @fisiointelecto

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Drenagem autógena

É uma técnica descrita por Chevalier classificada como um método de remoção de secreção de forma ativa , de fluxo lento, realizada de forma independente pelo paciente, e dividida em 3 fases:  Deslocamento : o paciente se posiciona em sedestação com a mão em concha apoiada no tórax, realizando ciclos ventilatórios com baixo volume corrente, iniciando no volume de reserva expiratório com o objetivo de mobilizar secreções das vias respiratórias mais distais; Coleta : o paciente inicia respirações com médios volumes pulmonares, onde a secreção é coletada para as vias respiratórias de médio calibre; Eliminação : os ciclos ventilatórios se tornam intensos e máximos volumes pulmonares são inspirados e expirados e, ao final, é realizada uma tosse ou huffing para eliminar as secreções das vias respiratórias centrais. Vantagens e desvantagens Tendo em vista que é uma técnica independente, doentes crônicos devem ser reorientados periodicamente para garantir a realização correta do procedime...

TRALI - Lesão Pulmonar Aguda Associada à Transfusão

 Você já ouvir falar de TRALI ou já atendeu algum paciente com essa lesão? Leia este artigo e saiba mais sobre essa condição relativamente rara, mas com alto índice de mortalidade. A lesão pulmonar associada à transfusão, ou do inglês TRALI , foi relatada pela primeira vez em 1985. Ela consiste numa séria complicação associada à transfusão de sangue total, plasma fresco congelado, concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas e granulócitos coletados por aférese.  A TRALI é caracterizada por insuficiência respiratória aguda, edema pulmonar bilateral e hipoxemia severa, não estando associada a nenhum evento cardíaco, e ocorre durante a transfusão ou dentro de 6h após o seu término.  É considerada rara, pois ocorre na razão de 1 em 5 mil unidades transfundidas e de 1 em 625 pacientes transfundidos. Entretanto, é a maior causa de morbidade e mortalidade associada a transfusão.  A exata fisiopatologia não é totalmente conhecida, mas a teoria tradicional sugere que...

Capnografia na RCP

Recomendação atual durante todo o processo de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) em pacientes intubados, tem como objetivo avaliar o correto posicionamento do tubo, a qualidade da RCP e detectar o retorno da circulação espontânea, por avaliação contínua do dióxido de carbono ao final da expiração. Valores mais baixos de gás carbônico no final da expiração (EtCO2) (< 10 mmHg) são correlacionados a compressões torácicas ineficazes, baixo débito cardíaco ou nova PCR (parada cardiorrespiratória). Valores > 40 mmHg estão associados ao retorno da circulação espontânea e variabilidade espontânea na pressão arterial. Baixos valores após 20 minutos de PCR indicam baixa probabilidade de retorno da circulação espontânea.